Olá, amigos! A postagem de hoje é uma singela homenagem ao sexo feminino e suas diversas aparições e referências simbólicas na arquitetura e na escultura cariocas.
Como sabemos, diversas são as referências alegóricas “vestidas” pelas mulheres nas fachadas cariocas, e abaixo vai uma seleção livre de algumas delas, acompanhado do endereço onde se encontram, como de hábito.
São 16 endereços diferentes – um exagero, como disse minha mulher!
Coloquei também nas legendas, para quem quiser saber um pouco mais sobre cada endereço, os links para as respectivas páginas do site, quando eles existem.
E uma última provocação: a foto de entrada, na fachada da Rua Camerino, 130, traz três dos mais difundidos símbolos da iconografia cristã, tão frequentes na arquitetura civil carioca do passado: a concha, o peixe e a água. A concha representa o útero materno – da Virgem Maria, no caso – trazendo dentro de si um peixe – alusão ao Cristo – e jorrando vida – aqui representada pela água.
Espero que gostem.

Para começar do começo. Aí está a bela índia que magistralmente decora a portaria do Edifício Itahy, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 252 – https://orioqueorionaove.com/2013/07/15/a-porta-do-edificio-itahy/

Outra mulher indígena decora o majestoso Edifício Brasilia, na Avenida Rio Branco, 311 – https://orioqueorionaove.com/2013/02/16/edificio-brasilia/

Cinco musas – de um total de nove -, no frontão do Automovel Club do Brasil, na Rua do Passeio, 90 – https://orioqueorionaove.com/2012/10/19/automovel-club-do-brasil/

As outras quatro musas da mitologia grega completam o tímpano do ACB, presidido pelo gênio do Brasil.

A Agricultura, a Viação e a Indústria do Palácio Tiradentes – https://orioqueorionaove.com/2012/11/27/palacio-tiradentes-parte-1/. Uma quarta escultura, que completa o conjunto, representa o Comércio, e por razões óbvias ficou de fora da homenagem de hoje.

A Abundância da Agência Central dos Correios, no número 64 da Rua Primeiro de Março – https://orioqueorionaove.com/2014/01/21/agencia-central-dos-correios/

Dançarinas de can-can animam a colorida fachada art déco do Clube dos Democráticos, nos números 91 e 93 da Rua do Riachuelo – https://orioqueorionaove.com/2013/01/20/clube-dos-democraticos/

A Ciência traz o compasso e o globo terrestre nas mãos. Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, na Rua Dom Manuel, 25 – https://orioqueorionaove.com/2012/11/13/antiga-procuradoria-geral-do-estado/

A Paz no alto do antigo sobrado do Marquês do Lavradio, hoje Sociedade Brasileira de Belas Artes, na Rua do Lavradio, 84 – https://orioqueorionaove.com/2012/10/31/sociedade-brasileira-de-belas-artes/

Nesse sobrado da Rua Uruguaiana, 222, construído pela Antonio Jannuzzi Filhos e Cia., funcionou a sede da Companhia Sul America nos princípios do século XX.

Belíssimas Vitórias aladas ornam os capitéis das falsas colunas do prédio da Rua Gonçalves Dias, 16 e 18, onde outrora esteve a primeira fábrica da Companhia Souza Cruz.

De cima para baixo, da esquerda para a direita, as quatro etapas pelas quais passou a cidade do Rio de Janeiro: a Cidade Primitiva, representada pela mulher indígena, a Cidade Colonial, a Cidade Imperial e a Cidade Republicana. Palácio Pedro Ernesto, na Praça Floriano – https://orioqueorionaove.com/2014/01/14/palacio-pedro-ernesto/
A Tragédia, uma das seis esculturas de Bernardelli na fachada do Teatro Municipal – https://orioqueorionaove.com/2014/01/23/teatro-municipal-parte-1/

Num prédio inicialmente destinado à Curia Metropolitana do Rio de Janeiro, preside hoje a Justiça, sua espada de ferro e sua balança a postos – https://orioqueorionaove.com/2012/10/22/centro-cultural-justica-federal/

Na fachada atual da Santa Casa da Misericórdia, a Virgem do Manto acolhe os semelhantes – https://orioqueorionaove.com/2013/02/14/o-frontao-da-santa-casa/